A dinastia Tibúrcio
Ainda lembro claramente quando comprei o meu primeiro carro. Foi em 1999, e era um Uno verde escuro, ano 94, completo. Bem, era completo, mas nem tudo funcionava. Tratei logo de dar um nome ao danado: Tibúrcio. Como comecei a trabalhar antes de entrar na faculdade, comprei Tibúrcio no primeiro período do curso. Era uma verdadeira bala. E tinha que ser mesmo, pois eu estudava em dois turnos e dava aula em dois municípios diferentes no mesmo dia. Era uma guerra. Lembro que logo no primeiro mês, a bateria descarregou e já tive que colocá-lo para pegar no embalo. Andei durante meses com uma chave de fenda enfiada na base do vidro da porta, pois o vidro elétrico tinha emperrado. O vidro caía a cada buraco da cidade. Foi ai que de tantos problemas, resolvi mudar. A dinastia Tiburciana conheceu mais um membro, um Palio 1.5, ano 97 e cheio de opcionais. O carro mais confortável que já tive. Corria que era uma beleza, consumia mais álcool que o dono e vivia dando umas panes. No entanto, aquilo que era um carro confortável. Lembro até hoje que meu irmão, antes de ir morar na Inglaterra, tomou umas a mais e acabou com o pneu do meu carro. Depois de muita reclamação, comprou um “meia-boca” e colocou para rodar. Uma semana após a viagem dele, o pneu tinha uma bolha do tamanho de uma bola de tênis. Ainda estacionei na faculdade e um outdoor caiu em cima dele. Vendi o potente assim que o motor resolveu bater as botas. Assim acabava a dinastia de Tibúrcio II, abrindo as portas para Tibúrcio III. Um Corsa, também verde escuro, de ano 99. Uma maravilha, única dona, quilometragem baixa, sem muitos opcionais. Apenas um, o ar-condicionado. O problema era que quando ligava o ar gelado, o carro não queria andar. Sempre tinha que escolher. Foi o carro que mais rodei e não tive problemas algum. Tibúrcio III foi carinhosamente apelidado de Catotinha Atômica. Sempre disposto. Após cinco anos com Catotinha, resolvi dar um passo grande e comprar um carro do ano. Pois é, zerinho e com aquele cheirinho de novo. Uma maravilha. A dinastia Tiburciana ganhou hoje seu quarto membro, o Tibúrcio IV. Preto, completo e flex! Fica aqui a minha indagação: qual seria um apelido apropriado para o carango? Mussum? Talvez. Deixem suas sugestões.
Ainda lembro claramente quando comprei o meu primeiro carro. Foi em 1999, e era um Uno verde escuro, ano 94, completo. Bem, era completo, mas nem tudo funcionava. Tratei logo de dar um nome ao danado: Tibúrcio. Como comecei a trabalhar antes de entrar na faculdade, comprei Tibúrcio no primeiro período do curso. Era uma verdadeira bala. E tinha que ser mesmo, pois eu estudava em dois turnos e dava aula em dois municípios diferentes no mesmo dia. Era uma guerra. Lembro que logo no primeiro mês, a bateria descarregou e já tive que colocá-lo para pegar no embalo. Andei durante meses com uma chave de fenda enfiada na base do vidro da porta, pois o vidro elétrico tinha emperrado. O vidro caía a cada buraco da cidade. Foi ai que de tantos problemas, resolvi mudar. A dinastia Tiburciana conheceu mais um membro, um Palio 1.5, ano 97 e cheio de opcionais. O carro mais confortável que já tive. Corria que era uma beleza, consumia mais álcool que o dono e vivia dando umas panes. No entanto, aquilo que era um carro confortável. Lembro até hoje que meu irmão, antes de ir morar na Inglaterra, tomou umas a mais e acabou com o pneu do meu carro. Depois de muita reclamação, comprou um “meia-boca” e colocou para rodar. Uma semana após a viagem dele, o pneu tinha uma bolha do tamanho de uma bola de tênis. Ainda estacionei na faculdade e um outdoor caiu em cima dele. Vendi o potente assim que o motor resolveu bater as botas. Assim acabava a dinastia de Tibúrcio II, abrindo as portas para Tibúrcio III. Um Corsa, também verde escuro, de ano 99. Uma maravilha, única dona, quilometragem baixa, sem muitos opcionais. Apenas um, o ar-condicionado. O problema era que quando ligava o ar gelado, o carro não queria andar. Sempre tinha que escolher. Foi o carro que mais rodei e não tive problemas algum. Tibúrcio III foi carinhosamente apelidado de Catotinha Atômica. Sempre disposto. Após cinco anos com Catotinha, resolvi dar um passo grande e comprar um carro do ano. Pois é, zerinho e com aquele cheirinho de novo. Uma maravilha. A dinastia Tiburciana ganhou hoje seu quarto membro, o Tibúrcio IV. Preto, completo e flex! Fica aqui a minha indagação: qual seria um apelido apropriado para o carango? Mussum? Talvez. Deixem suas sugestões.
posted by Benedito at 6:26 PM
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