Rapidinhas e sem nexo (leia-se corretamente):

1. Célebre frase da semana: "frango catupiry é para meninas. (????)";

2. Uma coisa que não entendo é como uma pessoa que canta "... é som de preto, de favelado e quando toca..." reclama de preconceito e discriminação;

3. Passei duas aulas querendo me concentrar à frente da sala, porém tudo que me vinha a cabeça era "... toma gostosa é lapada na rachada!". Putz! Eu sou um ímã de porcaria. Só perde par a vez que fiz prova de vestibular cantarolando Voa Voa Aviãozinho;

4. Ao observar o inferno que estão as calçadas de Recife, repletas de propaganda políticas, penso: até que não seria má idéia invocar o filme Um Dia de Fúria nas ruas, e sair dando porrada nesse povo;

5. A melhor dica do verão veio de Juliana: ao ter que passar um feriado prolongado em Porto de Galinhas, a mesma faz uso de um potente laxante (Turbolax ou algo do tipo) no dia anterior à viagem. Assim, após uma longa noite de rainha, sua barriguinha fica batidinha.

Terapia Benedictiana

Eu não gosto de Chico Buarque. Não vejo graça alguma. Também não gosto de Lenine, de Cordel do Fogo Encantado (uma batucada de fundo de ônibus em viagem de 3º ano), Paralamas do Sucesso, Pitty, Skank, Charlie Brown, Caetano Veloso, Vanessa da Mata, Ana Carolina e Seu Jorge (colhões me doem!), Capital Inicial, Zélia Duncan, Sandy & Júnior, Engenheiros do Hawaii, Guilherme Arantes, Nenhum de Nós, Chiclete com Banana, Ivete Sangalo, Kid abelha, Legião Urbana, Pearl Jam, Beto Guedes, Mariah Carey e suas tetas falantes, Madonna, Armandinho, Zeca Baleiro, Paulinho Moska, Arnaldo Antunes, qualquer coisa que comece com Banda, Os e MC, Luiz Melodia, Ed Motta, Fernanda Porto, Cláudio riZoli, Gabriel o Pensador, Djavan (e seu projeto clonagem Jorge Vercilo), Emílio Santiago, João Gilberto, João Bosco, Marina Lima, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo (salva-se uma mísera música), Fafá de Belém (salvam-se as mamas e morte à gargalhada), Alcione (a Zé do Caixão do samba) e Jorge Benjor. Pronto. Ufa. Agora sim, sentindo-me bem melhor.

ô vontade de comer miojo...

mentira tem perna curta

Ontem, durante uma demorada aula, invoquei meus alunos a falarem dos defeitos dos outros. Foi a partir dai que a aula se tornou um sucesso. Os alunos aproveitaram a situação e desceram o pau nos outros. É claro que tudo dentro dos limites. Enfim, depois de muita discussão a melhor parte ainda estava por vir: se você tivesse a chance de uma cirugia plástica, qual você faria? Ha! Teve neguinho falando de implantar gordura na bunda (na parte de fora, nas nádegas) e outras preocupadas com o tamanho dos seios (não sabem elas que as peitudas estão na moda). Até que um deles se vira e pergunta para mim: "Professor, o Sr. faria uma plastica onde??"

Refleti durante longos cinco segundos e falei que não precisava de plástica alguma. Vaias e gargalhadas. Aula encerrada, volto para casa com aquela pergunta da sala de aula na cabeça e começo a refletir sobre a minha resposta. Menti. Menti feio. Aliás, cabeludamente. Para começar, posso mencionar meus pés. São tão feios. Na verdade eu tenho uma peruca em cada pé. Um mói de pentelho. Lisinho. O meu dedão é horrendo, parecendo uma cabeça de uma tartaruga. Subindo mais um pouco eu sou um macaco. Meus pêlos são aglomerados apenas da cintura pra baixo. No peito eu tenho apenas seis fios, no entanto, lá pra baixo são tufos. Meu sovaco parece uma massaroca de sargaço. Minha barba é mínima. Ja tentei deixá-la crescer, mas tem que ter toda uma técnica. Meu nariz é gigante, principalmente pelo enorme desvio de septo. Minha sobrancelhas, ou monocelha, parecem duas taturanas de tão peludas. Pronto. Falei. Estou mais aliviado. Só espero que nenhum dos meus alunos leia esse blog. Seria o fim da minha moral.

Ao avesso

Nunca imaginei que esse feriadão seria tão longo. Logo esse que eu passo em casa, sem as mínimas condições de uma viagem. Logo o final de semana que eu estava tão liso, a bomba de combustível do meu carro vai para o beleléu. Logo a bomba, que custa R$200,00! Logo sexta, que o dinheiro não bateu na conta. Logo sábado que mais uma vez o Santa Cruz perdeu. Aliás, isso não sendo mais novidades. Logo esse final de semana, minha garganta dá sinais de frescura e eu acordo com a sensação que engoli uma gilete. Que venha a semana. E vá à merda essa nuvem chuvosa que paira sob minha cabeça.

Descoberta a causa da minha alergia sazonal. Lembranças de uma Mustardinha passada.