Hoje a noite é bela, bela pra chuchu...

Não é que após semanas exaustivas de canções natalinas deturbadas por cavaquinho, bandolins e cantores em decadência, eis que chega o Natal. Época do ano em que o sangue capitalista/consumista ferve nas veias dos que possuem e não possuem dinheiro. A semana que deveria ser pura, tranqüila, regrada e família, torna-se os dias mais frenéticos da vida de um cidadão. Para onde se vira há ofertas, pessoas correndo, preços subindo e falsidade. Sim, a falsidade talvez seja o sentimento que reina nessa época. É quando os sorrisos amarelos e as tapinhas nas costas imperam. É quando um presente tenta comprar todo um ano de discórdia. Porém, nem só disso vive-se no Natal. Basta saber comemorar, seja você um Cristão ou não. Saiba tirar o melhor de cada um, saiba dar valor à sua família (principalmente os entes mais próximos), saiba agradecer por tudo que você conquistou durante o ano e saiba reconhecer um lado bom nessa festa. Eu, por exemplo, não sou uma pessoa de final de ano. Eu acho que já gostei de festas de final de ano, em algum momento do passado. Talvez seja a lembrança saudosa que carrego ao longo dos anos, a qual me faz um anti-social de primeira, funcionando numa espécie de piloto automático durantes as últimas duas semanas do ano. Peço desculpas aos amigos que sempre notam minha individualidade/anti-sociabilidade sazonal. Mesmo assim, desejo de todo o coração um sincero e honesto Feliz Natal a todos vocês.

P.S. - E quanto à Simone, já vai tarde!