desconectando para me conectar
Esse lance de blog é meio complicado. Primeiro que eu tenho zilhões de idéias, mas parece que elas só aparecem em momentos inusitados. Dai, sempre tenho alguma pensamento pela metade. As últimas semanas foram cheias de idéias meia-solas.
Semana passada estive em um oásis a menos de 30 quilômetos de casa. Ali no final de Bonanza e começo de Vitória. Nunca pensei que existisse tal lugar. Banho de rio, amigos bebendo, coçando bastante, churrasquinho e aquele clima de interior. Se bem que o lugar me trouxe à tona um desejo antigo que eu tenho de morar no meio do mato. Acho que esse desejo estava suprimido lá no fundo da minha cachola, dai só bastaram alguns dias lá e tudo voltou na pressão. Sempre achei Recife uma loucura e, à proporção que fico velho, minha paciência e qualidade de vida estão cada vez mais raras. Sonhava em ter um lugar exatamente como o oásis mencionado, com televisão à cabo, internet banda larga e um poço artesiano de cerveja. Tudo bem, o último pedido foi exagero. Mas vocês entendem, né? Mais uma doidice que precisará ser trabalhada em mim. Eita, na verdade duas: lá na casa tinha um War e, é claro, instiguei todos ao vício. Incorporei o espiríto Benedito Napoleônico, ignorei a carta-objetivo e passei o rodo no mundo. Bem, antes que eu conseguisse isso, o povo se estressou com meu jogo demoníaco e todos desistiram de jogar. Dali em diante, foram horas de dominó, algumas cervejas, um litro de whisky e um quase-banho de rio às 3 da manhã. Quase por que o medo de camarões bicando o corpo foi maior. Miseráveis.
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