Friday, June 29, 2007

Quizilas e afins
Hoje, seria um excelente momento para surtar de vez. Não que eu seja uma pessoa normal, longe de mim tal status, mas estou começando a ficar com medo da minha situação. Só não fico mais surtado por que conheço gente em pior estado. Tomemos como exemplo uma professora lá da faculdade, conhecida minha das antrolas. Devido ao seu status solitário (encalhada mesmo!), é alvo de toneladas de piadas e brincadeiras. Até os alunos já se mobilizaram para ajudar a bichinha. Eis que ela resolve passar São João em Campina Grande, tentar a sorte por lá. Na primeira noite junina, pagou R$25,00 para entrar em um forró, foi chamada para dançar por um rapaz boa-pinta, dançou, ficou no zero a zero, o rapaz foi embora e somente minutos após, a dita cuja notou que teve o celular roubado. Porra, convenhamos, a pessoa sair daqui pra Campina Grande, gastar R$25,00, dançar com o ladrão e ainda ser roubada? É muito pior que a minha situação. Eu imagino que o meliante tenha perguntado o telefone dela, e ela negou. Bem feito, não era o número que ele queria, mas sim o aparelho. Já pensou o diálogo:
- Qual teu telefone, princesa?
- Ahh, 81-8812...
- Não, não. Refiro-me à marca do telefone mesmo.

Um outro caso de quizila desenfreada é de outra professora da mesma instituição. Em menos de um mês o carro dela quebrou, ela foi assaltada, inundou o apartamento (perdendo livros, documentos, certificados e aparelhos domésticos), pegou carona comigo e o meu pneu novinho do carro explodiu, pegou um táxi para a rodoviária e o taxista foi multado, adoeceu várias vezes, trancou o material de aula e deixou a chave dentro do armário, pediu comida no restaurante e veio estragada, entre outros pormenores. Diante desses dois casos, eu volto a ser normal. Rapidinho!