Tuesday, April 11, 2006

baby got back!
Depois de longas férias (dois dias), voltei ao batente com a carga toda. Depois de reuniões, tentativas de imprimir um pôster, tentativas de tirar meu diploma (ainda da graduação) e muita bronca para resolver, voltei correndo para casa pois em minha barriga havia um porco do mato em plena revolta. Subo correndo, gases escapando à proporção que ando mais rápido, bato na porta de casa... aperto a cigarra... aperto de novo... combino um aperto na cigarra e uma porrada na porta. Nada. Nem um pio. Vou até a portaria e interfono. Nada. Vou ao banheiro do E2. Zelador fazendo um serviço. Ligo para meu pai e fico sabendo de uma emergência. Isso significa uma espera de mais de uma hora, sentadinho na porta de casa. Eis que a vizinha da frente me viu e não sossegou enquanto eu não esperasse na casa dela. A essa altura eu já tinha esquecido a minha necessidade fisiológica. Com muita boa vontade, a vizinha me ofereceu/empurrou um suquinho triste de ruim e contou toda sua história de vida. Desde quando encontrou o marido até os dias atuais. Agradeço a atenção dela e após mais de uma hora consigo entrar em casa. O telefone toca, um amigo precisando que eu levasse o carro dele lá em Boa Viagem e que ele me traria de volta logo em seguida. Tiro a bolsa das costas, corro lá para baixo e levo o carro dele. Morto de fome, devoro um jantar-de-panela e corro para o banheiro pois a pressão antes esquecida, bate à porta novamente. Após o serviço, constato que meu computador está quebrado. Vou à varanda ler um livro, no entanto, o que eu mais ouço são as buzinas nojentas do cazá-cazá que infernizam a cidade. Vou dormir. Não agüento mais. É melhor dormir antes que aconteça alguma coisa mais. Até amanhã.